"Crack: O mal que ataca a sociedade"

          Na sociedade atual um dos males mais comuns é o uso do crack. Com a mesma rapidez que um câncer se discemina em um organsmo, a droga corrói as entranhas da comunidade.
         O uso do crack começa cada vez mais cedo. Crianças estão expostas aos riscos dessa "doença", que se espalha com velocidae vertiginosa e que se não for tratada a tempo fatalmente levará a morte.
         Como o poder de destruição de um tumor, o efeito poderoso do crack sobre o cerébro faz como que o usuário queira sempre e cada vez mais o efeito da droga, criando um círculo vicioso, é como se fosse uma montanha russa que não pode ser desligada, onde ora se está no alto (euforia causada pela droga), ora que está em queda livre (depressã, aflição, fissura descontrolada, necessidade insuportável, sintomas causados pela abstinência).
          Não se cura um câncer da noite para o dia, um duro, penoso e longo caminho tem de ser percorrido para depois de meses de tratamento, no qual o paciente sofrerá com diversas dificuldades físicas e psicológicas, e até anos de acompanhamento possa-se atravessar a linha de chegada dessa maratona pela vida. Desse modo, deve ser feito para curar também os dependentes químicos: travar com o inimigo um longa e diária batalha. Essa batalha é claro, será recompensada com a vida. É preciso tratar o físico, o psicológico e o social, até que o inimigo esteja derrotado e a guerra definitivamente vencida. Caso contrário, uma irremediável  metástase se instalará em cada orgão da sociedade".

Karla G. Ribeiro - 2ª série E.M.